Ana Sofia Paiva - entrevista

Ana Sofia Paiva

"...foi muito tempo, só, sentada a ouvir. E aí, mudou tudo. Mudou toda a perceção que eu tinha para trás do que eram as histórias ou do que poderiam ser. Descobri um mundo imenso e mudou a minha vida toda. O meu interesse todo. Eu não decidi imediatamente que queria contar histórias."

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António Fontinha - entrevista

António Fontinha

"Começou por acaso. Não sabia que existiam contadores de histórias. Não sabia que podia fazer vida disso. Não tinha nenhuma ideia, nem sequer tinha um modelo de contador caseiro. Portanto, não tinha nenhum modelo de contador de histórias. E lá estava o velhinho, agarrado ao cajado. E, de repente, foi assim o primeiro impacto que eu tive com um homem da tradição popular, e que me deixou completamente surpreendido... E ele contou uma história que eu conhecia e que eu tinha lido. Ele contou aquilo com uma densidade que não estava lá no livro que eu tinha lido."

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José Craveiro - entrevista

José Craveiro

"Isto acontece porque na minha meninice o dinheiro era pouco, não havia rádio nem televisão. Em casa da minha avó nem sequer havia luz elétrica, porque ela não tinha lá chegado.
E, depois, quando eu podia lá estar, era uma maravilha. Depois da ceiazinha: contos. Falar de coisas boas da vida, porque as más, não valia a pena recordar. E os contos foram estando, assim, muito comigo."

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Cristina Taquelim - entrevista

Cristina Taquelim

“Semear. Uma das coisas mais bonitas que eu aprendi no universo da narração e junto dos narradores que eu admiro é a partilha, é a cumplicidade e é essa possibilidade de semear. E isso agrada-me muito como mundo, como conceito de vida, como forma de estar no mundo. Eu encontro isso no universo da narração com uma força que me agarra e que é uma raiz muito importante naquilo que eu faço e naquilo que eu sou.”

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Thomas Bakk - entrevista

Thomas Bakk

“Quando eu começo a contar histórias eu descubro uma coisa fabulosa que é lidar com o inusitado. (…) O contar histórias não tem programação. O contar histórias é lidar com um sujeito que está a passar ali na hora, é atuar no tempo e no espaço de forma que aquilo cause uma certa rutura no comportamento da maneira de estar da pessoa.
É conseguir que o sujeito que está a interagir com o telemóvel a ver alguma coisa prática da vida dele, é que ele entre nesse espaço lúdico que é um outro espaço que está sendo criado exatamente naquele momento.”

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