Pedras e Gentes

13 de maio
Igreja de Santiago, Praça Machado dos Santos, Torres Vedras
Interpretação: Ana Sofia Paiva, Marco Oliveira

Performance de narrativas ficcionais de Lisboa. Música (fado), histórias de vida e passagens literárias ligadas às raízes da canção urbana e ambiente sonoro do quotidiano da cidade, pontuado pelo cancioneiro popular a ela dedicado. Passear por Lisboa no embalo das suas histórias e melodias, convocando pedras e gentes em busca de um "pequeno êxtase de rua” que nos permita suspender o tempo e dar fala às narrativas lapidares de quem, como a cidade, se prolonga em fados de silêncio.

Roda de Contos

14 de maio
Igreja de Santiago, Praça Machado dos Santos, Torres Vedras
narradores: Quico Cadaval, Luís Correia Carmelo

Ambos são autores, atores, encenadores e narradores que apresentam uma abordagem contemporânea e bem-humorada da arte de contar novas histórias.  Um na Galiza e o outro em Portugal. Liga-os uma cumplicidade de quem partilha,há anos, histórias com públicos diversos.
Quico Cadaval é referenciado pelos narradores ibéricos como sendo o pioneiro do renascimento da arte de contar em língua galega.
Luís Correia Carmelo inaugurou, entre nós, um novo modo de criar e narrar contos baseados em lendas e mitos urbanos.

Farinha do mesmo saco

16 de maio: Moinho dos Caixeiros, Silveira, Torres Vedras
17 de maio: Auditório Municipal, Sobral de Monte Agraço
18 de maio: Biblioteca Municipal, Alenquer

narrador: António Fontinha

António Fontinha, o fundador do movimento de novos narradores em Portugal, está de volta com histórias tradicionais que envolvem moinhos, azenhas, moleiros e outras moendas. Os moinhos pontuam toda a paisagem da  região Oeste. Fundamentais na vida comunitária durante séculos, deixaram um rasto de memórias e histórias que ainda hoje povoam o nosso imaginário. Acompanhando o recente movimento de recuperação e reuso dos moinhos, António Fontinha apresenta-nos estas sessões, destinadas ao público escolar e ao público sénior, ou seja, a todos nós!!

Farinha do mesmo saco II

16, 17 e 18 de maio
16 de maio, 19.00h: Moinho dos Caixeiros, Silveira, Torres Vedras
17 de maio, 19.00h: Auditório Municipal, Sobral de Monte Agraço
18 de maio, 20.30h: Biblioteca Municipal, Alenquer

Interpretação: Isabel Fernandes Pinto, Joaquim Pavão

Isabel, atriz e arquiteta de formação, percorreu o país para ver moinhos e falar com moleiros.  Desta viagem resultou o texto inédito "Moenda", que nos traz agora, numa sessão de leitura acompanhada à guitarra clássica pelo compositor, músico e realizador Joaquim Pavão.
Os moinhos pontuam toda a paisagem da  região Oeste. Fundamentais na vida comunitária durante séculos, deixaram um rasto de memórias e histórias que ainda hoje povoam o nosso imaginário. Conhecem, neste momento, um renascimento de interesse na sua atividade e em todas os conhecimentos relacionados. Pretendemos convidar os moleiros, proprietários de moinhos, investigadores e amantes da molinologia para assistir a esta sessão e participar num debate sobre os moinhos da região.

Andante Desconcertante

18 de maio
Igreja de Santiago, Praça Machado dos Santos, Torres Vedras
Interpretação: Cristina Paiva

E se uma ida ao teatro nos transformasse em músicos de uma orquestra? E se essa orquestra se transformasse numa floresta? E se essa floresta nos fizesse amar as árvores? E se as árvores desatassem a falar? E se a fala das árvores nos mostrasse como as palavras dançam? E se uma ida ao teatro fosse pura poesia? A maestrina conduz uma floresta, e há uma orquestra, que dividida por naipes e com muita poesia, vai ensaiando com brincadeiras, coreografias, músicas, sons de vento e de pássaros e até de palavras proibidas. No final, floresta e orquestra farão a sua apresentação… e haverá uma surpresa.

Conversa Contada

19 de maio
Igreja de Santiago, Praça Machado dos Santos, Torres Vedras
narradoras: Keu Apoema, Luciene Souza, Cristina Taquelim

Contos e cantos da Bahia, Brasil, temperados com contos Alentejanos, numa conversa moderada pela narradora e mediadora cultural Cristina Taquelim.
Keu Apoema e Luciene Souza, são investigadoras e narradorasque trabalham com elementos do cancioneiro popular junto de mestres do Estado da Bahia.
Keu também está ligada ao projeto Ruy Cinatti que busca o empoderamento de  guardiões e cultores da tradição oral de Timor-Leste.
Luciene dirige o projeto Cacimba de Histórias que regista textos da tradição oral, incluindo elementos do cancioneiro popular junto a mestres do Estado da Bahia a partir de uma rede de universidades.

Roda de Contos

20 de maio
Igreja de Santiago, Praça Machado dos Santos, Torres Vedras
narradores: Ana Sofia Paiva, Thomas Bakk

Do canto tradicional à história de cordel há uma rede de cumplicidades infinitas. Desde a composição poética ao uso da melodia para cantar uma história.
Os cantos de Ana Sofia e os cordeis de Thomas criaram uma atmosfera mágica nesta sessão.

Eito Dentro

13 de maio a 30 junho
Biblioteca Municipal, Torres Vedras
criação: Carlos Augusto Ribeiro

Conjunto de 20 novas pinturas instaladas na entrada da Biblioteca Municipal de Torres Vedras, que amplia a série DITO ISTO, iniciada em 2008. Esta série constitui o espólio de um fictício pintor, anónimo. Pintor de letreiros, anúncios, cartazes, placards, slogans e panfletos. As primeiras 108 pinturas em pequeno formato foram apresentadas em 2017, numa exposição individual da Galeria Monumental em Lisboa, intitulada Escavação e num livro de artista com o nome da série: DITO ISTO,. No âmbito de LU.GAR.OCULTO, em 2019, na instalação #4 Silêncio: A Voz dos Vencidos, realizada no Museu Damião de Góis e das Vítimas da Inquisição, em Alenquer, foram apresentadas novas pinturas da série DITO ISTO, – 24 pinturas de pequeno formato e 4 pinturas em grande formato – juntamente com uma selecção de 40 pinturas da exposição Escavação. Esta série foi prolongada em 2020 com "Por hoje é tudo", 26 pinturas exibidas virtualmente no website do LU.GAR.
Carlos Augusto Ribeiro - Investigador e artista plástico. Tem atividade no domínio das artes plásticas: exposições, capas de livros e ensaios visuais integrados em livros.

Sons da Moenda

13 a 22 de maio
Igreja de Santiago, Praça Machado dos Santos, Torres Vedras
criação: Miguel Neto

A partir de gravação de sons do trabalho do moinho e das paisagens sonoras circundantes destes marcos de paisagem - o vento, os sons das velas a vozes do trabalho, Miguel Neto constroi esta instalação. que se pode visitar durante toda a FESTA do LU.GAR.
Miguel já apresentou instalações sonoras em festivais como o Sonar (Barcelona), Fashion Week de Paris e Milão, Echo Dubai, Mutek (Santiago do Chile), BAM (Bélgica), B-Seite (Alemanha), ADAF (Grécia), LPM (Roma), Patchlab (Polónia), entre outros.