Thomas Bakk

“Quando eu começo a contar histórias eu descubro uma coisa fabulosa que é lidar com o inusitado. (…) O contar histórias não tem programação. O contar histórias é lidar com um sujeito que está a passar ali na hora, é atuar no tempo e no espaço de forma que aquilo cause uma certa rutura no comportamento da maneira de estar da pessoa.
É conseguir que o sujeito que está a interagir com o telemóvel a ver alguma coisa prática da vida dele, é que ele entre nesse espaço lúdico que é um outro espaço que está sendo criado exatamente naquele momento.”

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Cordelista e narrador, Thomas Bakk, nasce no Rio de Janeiro, Brasil. Faz o curso de teatro e começa a trabalhar como ator e narrador quase em simultâneo. Inicia-se no folheto de cordel, escrevendo, publicando, atuando e vendendo, durante a juventude.
Com o cordel descobre a liberdade criativa e temática deste género da literatura tradicional, considerando que a métrica da composição do romance de cordel empresta musicalidade à performance.
Um súbito fecho dos teatros durante a ditadura militar brasileira, leva-o a viver exclusivamente do cordel e da narração relacionada com o cordel. Desde essa altura no Brasil até hoje em Portugal, prossegue uma carreira de narrador e autor de folhetos de cordel, reinventando um dos géneros mais importantes da literatura tradicional.
Atua para todo o tipo de audiências, preferindo o diálogo direto com o público em espaços não convencionais, desde lares e hospitais até mercados e salas de aula.