“Aos
12 anos sachei as primeiras terças, sachei todo o verão. Eu sachei milho,
sachei grão…
Aprendi
estas coisas com as mulheres mais velhas, a cantar na monda. As quadras,
romances, só cantávamos na quaresma.”
A
avó iniciou-a na tradição oral juntamente com o pai, que era pastor. Conhecia
contos, cantos e orações sem fim, que usava conforme o momento pessoal ou
social.
Fazia
parte do grupo da “Encomendação das Almas”, uma celebração marcante em
Idanha-a-Nova.
Participou
como cantora no grupo etnográfico de Idanha desde a sua fundação.