Aguarelista, com formação em Artes Gráficas na Escola de Artes Decorativas António Arroio, mas que se considera autodidata. Durante muito tempo, sente-se impedido de prosseguir com a atividade artística: no «nosso país, temos muitas dificuldades em fazer aquilo que gostamos». Recentemente, por um acaso da vida e por necessidade, decidiu retomá-la.
Ávido de conhecimentos do métier pictórico, participa em encontros de desenho e pintura en plein air, Encontros Internacionais de Aguarela (em Santa Cruz), em concursos de desenho (inclusive, encontros online de artistas portugueses e brasileiros) e exposições. É um dos mentores de Arte ao Centro (2014) e co-coordenador do grupo “Desenhando e Pintando por Aí".
A exigência de «aprender com os melhores, [mestres e colegas]» tem sido uma prioridade no seu percurso. Sente gratidão por eles, e o desejo de transmitir o conhecimento acumulado, sempre que o convidam: «ensinar o que aprendi».
A COVID-19 veio suspender as atividades de ensino que planeara para o atelier recém-remodelado. Declara-se como um amante incondicional da beleza cromática das escarpas e praias de Santa Cruz. Delicia-o o fascínio que o local suscita nos visitantes estrangeiros. Pelo desenho, chega mais perto da maravilha «que nos rodeia», paisagem marítima e luminosidade de Santa Cruz, que quer ver melhor. O mar é o seu meio vital: simultaneamente, lugar de pintura e de pesca (em barco ou entre as pedras).
Vende o seu trabalho através de redes sociais digitais usadas por praticantes e amantes do desenho (Facebook e Instagram).
Integra o coletivo Urban Sketchers Portugal e Associação Aguarela de Portugal.