Contado

Uma Roda de Contos tradicionais levou os novos cultores desta arte às freguesias rurais.

Promover a inclusão

A tradição oral contém conhecimentos e ferramentas de contacto público conseguindo um grau de participação elevado perante todo o tipo de audiências.

Troca de conhecimentos

A partilha da tradição oral produziu respostas vigorosas do público. A memória coletiva foi estimulada e da assistência surgiram contos e adivinhas que enriqueceram as sessões.

Comunidades

Levámos estas sessões a juntas de freguesia, lares, associações, museus comunitários. Partilhámos histórias, afetos, diálogos. Inscrevemos novas memórias em lugares comunitários.

Roda de Contos tradicionais para todos os públicos

Os lugares existem na paisagem, nos locais onde as pessoas habitam, ou por onde viajam. Existem porque os seus habitantes partilham histórias, canções, casos, anedotas, boatos... que os ligam a uma praça, uma rua, uma casa. Todos nós contribuímos para a criação destas paisagens imaginárias que sobrepomos ao mundo “real”, que nos ajudam a entender o que nos rodeia, que nos unem em comunidades.

Os narradores, contadores de histórias, são herdeiros de uma tradição antiga. São os mestres que nos recontam histórias que acompanham a humanidade desde sempre, que nos devolvem o encanto de ouvir um conto bem contado. Este LU.GAR.CONTADO viajou por sete freguesias de Alenquer, intervindo em lugares muito diversos e para um público alargado.

Tradição oral como ato performativo contemporâneo

As sessões de narração oral reconduzem o acto teatral para um despojamento cénico deliberado. São os corpos em gestos, olhares, silêncios e o poder da palavra a tecer teias imaginárias. Os novos narradores prosseguem carreiras autónomas e contínuas mas organizam-se em cooperativas e associações, que servem sobretudo para defender o seu modo de vida. No seio destas associações também se moldam estilos e éticas de performance. A Ouvir e Contar, associação de contadores de histórias, é talvez a mais marcante destas associações. Fundada por António Fontinha, o primeiro dos novos mestres narradores, junta os atores mais referenciados deste género teatral em Portugal, como Cristina Taquelim, Ana Sofia Paiva e José Craveiro. Com eles percorreremos o concelho.