Também aqui encontramos mais um exemplar da
arquitectura de tradição do séc. XVI que ainda podemos ver em Lisboa. Paredes
com poucas janelas, pois os vãos são sempre um dos pontos vulneráveis de
qualquer edificação, e o primeiro piso ligeiramente avançado em relação ao
inferior. Uma memória das antigas construções, denunciada pela viga de madeira
que ainda permanece e que altera o alinhamento da fachada. Há que ler nas
entrelinhas destas paredes velhas, lendo-lhes as histórias que encerram.
Continuemos a descer até à Rua de São Tomé, mas não nos detenhamos nela, antes continuemos
pela esquerda, atravessando a rua e desçamos pela Rua do Salvador.