Este largo ouviu por muitos anos o som das botas
militares que o cruzaram repetidamente. Primeiro a 5ª Companhia da Guarda
Municipal e depois a Guarda Nacional Republicana que aqui esteve sediada
ocupando o espaço do antigo Convento que tinha aquela mesma designação, Lóios,
edificação religiosa nascida ali corria o longínquo séc. XIII. O convento,
fundado pelo 10º bispo de Lisboa, D. Domingos Jardo, tomou o nome de Santo Elói
tendo depois dado acolhimento aos cónegos seculares de São João Evangelista e
São Clemente. Um convento que de pequeno se tornou grande e dominou toda a
colina. Sofreu ao longo da sua vida muitos incêndios, mas foi sempre
reconstruído pela vontade dos homens e preces divinas. Com o terramoto o
convento foi mais uma vez derrubado, e os seus escombros lá permanecem sob os
nossos pés, mais de 7 metros de entulho que repousam no chão, sepultando as
rezas e os desejos de tantos e tantos homens. Prosseguimos o nosso caminho e
viramos à esquerda, para
uma ruazinha pequena que quase mal se dá por ela.